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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A pipa e a flor

Poucas pessoas conseguiram definir tão bem os caminhos do amor como
Rubens Alves, numa fábula surpreendente, cujos personagens são uma pipa
e uma flor.

A história começa com algumas considerações de um personagem que
deduzimos ser um velho sábio. Ele observa algumas pipas presas aos fios
elétricos e aos galhos das árvores e sente-se triste por vê-las nesta
condição: porque as pipas foram feitas para voar! Ele acrescenta que as
pessoas também precisam ter uma pipa solta dentro delas para serem
boas. Mas aponta um fator contraditório: Para voar, a pipa tem que
estar presa numa linha e a outra ponta da linha precisa estar segura na
mão de alguém. Poder-se-ia pensar que, cortando a linha, a pipa
pudesse voar mais alto, mas não é assim que acontece. Se a linha for
cortada, a pipa começa a cair.

Em seguida, ele narra a história de um menino que confeccionou uma
pipa. Ele estava tão feliz, que desenhou nela um sorriso. Todos os
dias, ele empinava a pipa alegremente. A pipa também se sentia feliz e,
lá do alto, observava a paisagem e se divertia com as outras pipas que
também voavam.
Um dia, durante o seu vôo, a pipa viu lá embaixo uma flor e ficou
encantada, não com a beleza da flor, porque ela já havia visto outras
até mais bonitas, mas alguma coisa nos olhos da flor a havia
enfeitiçado. Resolveu, então, romper a linha que a prendia à mão do
menino e dá-la para a flor segurar. Quanta felicidade ocorreu depois! A
flor segurava a linha, a pipa voava; na volta, contava para a flor tudo
o que vira.

Acontece que a flor começou a ficar com inveja e ciúme da pipa.
Invejar é ficar infeliz com as coisas que os outros têm e nós não
temos; ter ciúme é sofrer por perceber a felicidade do outro quando a
gente não está perto. A flor, por causa dessses dois sentimentos,
começou a pensar: se a pipa me amasse mesmo, não ficaria tão feliz
longe de mim...
Quando a pipa voltava de seu vôo, a flor não mais se mostrava feliz...
estava sempre amargurada, querendo saber com o que a pipa estivera se
divertindo. A partir daí, a flor começou a encurtar a linha, não
permitindo à pipa voar alto.
Foi encurtando a linha... até que a pipa só podia mesmo sobrevoar a
flor.

Esta história, segundo o autor, ainda não terminou e está acontecendo
em algum lugar neste exato momento.
Há três finais possíveis para ela:
1. A pipa, cansada pela atitude da flor, resolveu romper a linha e
procurar uma mão menos egoísta
2. A pipa, mesmo triste com a atitude da flor, decidiu ficar... mas
nunca mais sorriu
3. A flor, na verdade, estava enfeitiçada... e o feitiço se quebraria
no dia em que ela visse a felicidade da pipa e não sentisse inveja ou
ciúme. Isso aconteceu num belo dia de sol e a flor se transformou em
uma linda borboleta e as duas voaram juntas...

Enfim, pense bem nas suas atitudes como pipa e como flor


sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Ah, o amor...


Como já de costume, essa história fala de um sentimento: O amor. Amor, o que seria isso? Ah, vai saber. Quando compartilhado com um amigo, lhe faz acreditar que existem pessoas boas no mundo e, que elas também querem seu bem, você pode confiar. Quando compartilhado com seu pai, lhe deixa a ideia de um filme de super-heróis, onde seu super-pai pode lhe salvar de qualquer situação. Quando compartilhado com sua mãe, você se sente protegido de tudo e de todos, seus medos somem. Quando compartilhado com um namorado ou alguém especial pelo qual você se apaixone, ahh...aí sim, ele fica totalmente sem definição. Faz suas pernas tremerem, suas mãos suarem, seu coração não se decide em parar ou disparar. Seja lá com quem for compartilhado, o amor é fundamental. Ame, ame sempre. Ame seus pais, ame seus amigos, ame seus inimigos, ame suas coisas, ame seus valores, ame seus defeitos, mas acima de tudo ame a si mesmo sem exigências de ser correspondindo mas se isso acontecer apenas AME